quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Evangelismo Carcerário

É do conhecimento de todos a situação de precariedade em que encontra-se, atualmente, o sistema carcerário do Espírito Santo. Sabe-se que, por mais que o governo anuncie esperanças de melhora, a situação vem se agravado ao longo nos últimos tempos. Freqüentemente vemos a imprensa noticiar a falta de vagas nos presídios e o estado precário dos estabelecimentos já existentes, fatos que deterioram as expectativas de recuperação de presos. Não se deve esquecer que o alto custo para a criação e a manutenção dos estabelecimentos carcerários determina um terrível desgaste da responsabilidade do Governo pela questão.
Com toda essa precariedade, os presos tornam-se cada vez mais violentos, pois vêem o descaso das autoridades em relação a eles. Em meio a todo esse caos, não é feito, nos presídios, nenhum trabalho de ressocialização por parte do governo. Pelo contrário, o que se vê são cadeias cada vez mais super lotadas.
No entanto, mesmo com esses agravantes, muitos evangélicos têm feito trabalhos evangelísticos nos presídios no estado, chegando a evangelizar, semanalmente, mil presos. A frente desse projeto de evangelização encontra-se o irmão Dirley Rodrigues (investigador de policia) e o Pr. Manoel Batista Pimentel, que não tem medido esforços para que esse projeto alcance o maior número de detentos possíveis.
Atualmente, o trabalho de evangelismo, tem sido realizado no DPJ de Vila Velha, no DPJ de Vitória, no DPJ de Jardim América, no presídio de Novo Horizonte e Patrimonial. À medida que esse trabalho vem sendo realizado, algumas melhoras já podem ser constatadas. Muitos são os depoimentos dados pelos próprios agentes penitenciários que constataram que, depois da implantação desse trabalho, o comportamento dos detentos tem melhorado significativamente.
O presidente da Associação dos Investigadores da Polícia Civil do Espírito Santo (ASSIMPOL), Júnior Fialho, declarou que o trabalho de evangelismo nos presídios, além de ser de grande eficácia, merece reconhecimento: “Esse é o único trabalho de ressocialização que os presos recebem. Eu tiro o chapéu pra esse pessoal, isso é uma benção. E olha que elas não recebem um tostão para realizar esse trabalho.”
Em conjunto com o trabalho de evangelismo com os presos é feito também, juntos com os familiares dos detentos, um acompanhamento onde os irmãos oram, ministram a palavra de Deus e os aconselham antes dos períodos de visitas. Assim sendo, eles entram para os presídios mais calmos o que ajuda a manter a tranqüilidade dos presos.
Não podemos deixar de mencionar o grande número de milagres e conversões que tem acontecido e, muitas vezes, até os guardas se convertem. As conversões de presos considerados perigosos têm impressionado delegados de muitos presídios.
Muitos detentos têm encontrado na fé em Jesus a capacidade de reconstruir sua vida e recuperar sua dignidade. Muitos deles, depois de soltos, têm assumido a fé cristã e testemunhado e, alguns deles, até ingressado no projeto de envangelização nos presídios.
Como podemos observar, muitos são os frutos gerados por esse trabalho que, mesmo sem receber ajuda do governo, tem trabalhado insistentemente na esperança de que, através da mensagem de salvação, muitos detentos mudem de vida e tenha um verdadeiro encontro com Cristo.

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